Cibersegurança: ativismo político incluído nas ameaças
Em 2024, a cibersegurança enfrentará desafios renovados, com o ativismo político emergindo como uma nova ameaça, ao lado de outras formas de ataques em constante evolução.
A Hiscox, identificou ao jornal Eco várias tendências chave para a cibersegurança em 2024, incluindo o aumento do ransomware com violação de dados, o papel crescente da inteligência artificial, a persistência da fraude por desvio de pagamentos, a gestão de ativismo político e as dificuldades na detecção de malware avançado, conforme comunicado oficial.
A empresa observa uma mudança no perfil do crime cibernético, com os criminosos agora optando por ameaças que envolvem a extração de dados e o pedido de resgate para evitar a divulgação de informações confidenciais. Os dados da Hiscox do ano passado revelam que tanto grandes empresas (46%) quanto pequenas e médias empresas (42%) têm cedido a essas demandas de resgate para proteger seus dados e informações. Espera-se que essa tendência se intensifique no próximo ano, com resgates exigidos em valores cada vez mais altos.
A acessibilidade da inteligência artificial também está a mudar o cenário da cibersegurança, facilitando a criação de malware personalizado e convincente, enquanto ao mesmo tempo fortalece as capacidades das organizações em defesa contra essas ameaças. No entanto, a proliferação dessas tecnologias também traz consigo desafios, como a deteção de ameaças nos serviços de e-mail e redes, bem como a análise de comportamentos suspeitos dos usuários.
A fraude por desvio de pagamento permanece como um problema persistente, com muitas empresas sendo alvos de ataques de engenharia social, incluindo phishing por e-mail e SMS. A Hiscox recomenda uma abordagem proativa, envolvendo a formação de todos os colaboradores para identificar e lidar com esses ataques.
Além disso, a preocupação com ciberataques com motivações políticas cresceu, especialmente após eventos como a invasão da Ucrânia e os conflitos entre Israel e Palestina. Setores públicos e privados devem se manter alertas, pois os ataques podem se estender a entidades não diretamente envolvidas nos conflitos.
Por fim, a sofisticação do malware utilizado pelos criminosos digitais ultrapassa as defesas tradicionais das organizações, tornando-os mais difíceis de detetar. Prevê-se que essa tendência continue, com o desenvolvimento de formas cada vez mais avançadas e evasivas de malware.
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