A Importância da Cobertura de Fenómenos Sísmicos nos Riscos Patrimoniais: Um Apelo à Prevenção

São Vicente Seguros

A Importância da Cobertura de Fenómenos Sísmicos nos Riscos Patrimoniais: Um Apelo à Prevenção

Na madrugada de 26 de agosto de 2024, Portugal despertou com a notícia de um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter, o maior registado no continente nos últimos 55 anos. Este evento, cujo epicentro se localizou a 60 km a Oeste de Sines, fez-se sentir de Norte a Sul do país, com especial intensidade na área metropolitana de Lisboa. Felizmente, não houve danos pessoais ou materiais, mas o episódio trouxe novamente à tona uma questão premente: a vulnerabilidade do património nacional face a fenómenos sísmicos.

O Papel do Seguro na Proteção do Património

Num país onde 47% das habitações não têm qualquer tipo de seguro, e apenas 19% das casas possuem cobertura para fenómenos sísmicos, o risco patrimonial em caso de um sismo de maior magnitude é alarmante. É essencial que a sociedade, as empresas e o governo apostem de forma decidida na prevenção. O seguro não deve ser visto apenas como uma obrigação, mas sim como um mecanismo essencial para a proteção do património.

A história recorda-nos o impacto devastador que um grande sismo pode ter. O terramoto de 1755 arrasou Lisboa, e as suas consequências continuam a ser estudadas hoje, não só pelos historiadores, mas também pelas seguradoras, que utilizam esses dados para avaliar o risco sísmico nos seguros. No entanto, a questão que se impõe é: estamos realmente preparados para um evento semelhante? Embora algumas medidas estruturais tenham sido implementadas nas construções, a verdade é que a preocupação com a resiliência sísmica tem sido negligenciada.

Prevenção: A Chave para Minimizar Danos

A prevenção, através de seguros adequados, é essencial para minimizar o impacto de um sismo. Existem medidas que podem ser tomadas antecipadamente, desde a consciencialização da população sobre os procedimentos a adotar durante um sismo até à proteção patrimonial por via de seguros. Estas medidas não só protegem as famílias e os bens, como também permitem uma recuperação mais rápida após um desastre.

A responsabilidade de agir não recai apenas sobre os donos de imóveis. O governo e o setor privado têm um papel fundamental na promoção de uma cultura de prevenção e na criação de políticas que incentivem a contratação de seguros contra fenómenos sísmicos. É igualmente importante garantir que as infraestruturas, nomeadamente em zonas de elevado risco como Lisboa, Algarve e Açores, estejam preparadas para resistir a abalos sísmicos.

Existem propostas para a criação de um sistema nacional de proteção contra riscos catastróficos, como o já sugerido pela Associação Portuguesa de Seguradores. Esta solução visa aumentar a resiliência do país face a desastres naturais, através da implementação de um fundo nacional para cobrir os custos de recuperação após um sismo de grande magnitude. Tal sistema já existe em vários países, como o Japão e a Nova Zelândia, que têm uma abordagem pró-ativa na mitigação dos riscos sísmicos.

O conhecimento técnico e as soluções de resseguro estão disponíveis. O que falta é vontade política para implementar um sistema eficaz que proteja o património e as pessoas. O recente sismo em Portugal deve servir como um alerta para a necessidade de agir agora, antes que seja tarde demais. A prevenção é a única forma de reduzir os danos patrimoniais e proteger as vidas humanas em caso de um futuro desastre.

A aposta na prevenção, através de seguros e de medidas de resiliência, é essencial para garantir que estamos preparados para enfrentar o próximo grande abalo.

 

SVS – São Vicente Seguros aconselha o melhor programa de seguros para a sua empresa

geral@saoseguros.pt

213 928 670 – Chamada para a rede fixa nacional

www.saovicenteseguros.pt/

 

 

A Importância da Cobertura de Fenómenos Sísmicos nos Riscos Patrimoniais: Um Apelo à Prevenção

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *