Falta de proteção nos riscos cibernéticos
A crescente digitalização da economia traz consigo riscos cibernéticos significativos, que continuam a ser subestimados e sub-segurados. De acordo com o recente estudo da McLennan e do Grupo Zurich, apenas 1% dos riscos cibernéticos globais estão atualmente cobertos por seguros. Esta lacuna de proteção — a diferença entre as perdas económicas cobertas e as perdas totais — representa um grande desafio para o setor segurador, mas também uma oportunidade para inovar e adaptar a oferta de seguros a esta nova realidade.
Como mediadores, na São Vicente Seguros, reconhecemos que a falta de proteção adequada contra riscos cibernéticos é um problema grave e crescente. As pequenas e médias empresas, em particular, são as mais vulneráveis. Muitas não possuem seguros que cubram as suas necessidades específicas ou, em alguns casos, não têm qualquer proteção cibernética. Esta falta faz parte de um mercado desequilibrado, onde as apólices tradicionais não conseguem acompanhar a evolução dos riscos emergentes.
A nossa missão passa por sensibilizar os empresários para a importância de protegerem os seus ativos digitais, não apenas através de seguros, mas também de medidas preventivas e de boas práticas de gestão de risco. No entanto, é imperativo reconhecer que a complexidade dos eventos cibernéticos, sobretudo os de grande escala, exige soluções que vão para além do setor privado.
Parcerias Público Privadas: A Chave para o Futuro da Resiliência Cibernética
O estudo destaca a necessidade de parcerias público privadas robustas para lidar com os riscos cibernéticos de maior acumulação, que não podem ser suportados apenas pelo setor segurador. Falhas críticas de infraestruturas como eletricidade, serviços públicos e sistemas financeiros representam riscos que, pela sua magnitude, requerem uma abordagem conjunta entre o Estado e o setor privado.
Esta colaboração é muito importante na criação de um ambiente onde as empresas, independentemente da sua dimensão, possam aceder a seguros mais acessíveis e a medidas de mitigação do risco mais eficazes.
A Aposta na Prevenção e na Partilha de Dados
Um dos pontos fortes do estudo é o foco na importância da partilha de dados entre seguradoras. A criação de um centro de partilha de informações pode ser um passo decisivo para que o setor consiga quantificar os riscos de forma mais precisa, permitindo o desenvolvimento de produtos mais ajustados e, potencialmente, mais acessíveis para os consumidores.
Neste ramo, como em outros, acreditamos e estamos comprometidos em investir na sensibilização dos nossos clientes para a importância de uma abordagem preventiva. Na oferta de formação e informação sobre os riscos cibernéticos e no trabalhar de perto com as seguradoras para desenvolver soluções inovadoras que respondam às necessidades reais do mercado.
A falta de proteção dos riscos cibernéticos é uma realidade alarmante, mas também uma oportunidade para o setor segurador e para os mediadores, como a São Vicente Seguros. Ao promover a colaboração público privada, investir em medidas preventivas e apostar na partilha de dados, podemos contribuir para um mercado de seguros cibernéticos mais robusto e inclusivo.
O caminho para uma resiliência cibernética eficaz passa por soluções integradas que protejam não só as empresas, mas também a sociedade e a economia como um todo. Na São Vicente Seguros, estamos prontos para esse desafio, apoiando os nossos clientes na proteção contra os riscos do futuro digital.
A SVS tem uma equipa multidisciplinar e profissional, com muito conhecimento e experiência para o ajudar na eficaz gestão dos seus seguros.
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